Frente a
julho de 2013, baixa foi de 3,6%, a maior desde novembro de 2009.
Nessa base
de comparação, queda foi puxada pela indústria paulista.
Do G1, em São Paulo
– 10/9/2014
A
indústria brasileira seguiu demitindo no mês de julho, segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O emprego no setor caiu 0,7%
na comparação com junho, no quarto mês seguido de retração. Com isso, o emprego
na indústria acumula
perda de 2,6% no ano.
Houve
diminuição de empregos apesar de produção da indústria no mesmo mês ter crescido
um pouco. A alta foi de 0,7% em julho na comparação com o mês anterior. O
resultado, divulgado no início de setembro, interrompeu cinco meses seguidos de
resultados negativos.
Na
comparação com julho do ano passado, o emprego industrial caiu 3,6%, a 34ª baixa
seguida nesse tipo de comparação e a mais intensa desde novembro de 2009
(-3,7%). Foi registrada queda em todas as regiões pesquisadas e na maioria dos
ramos, com destaque para o recuo de 5,1% de São Paulo e para o das indústrias de
produtos de metal (-12,2%), de meios de transporte (-7,2%), de máquinas e
equipamentos (-6,7%) e de alimentos e bebidas (-3,8%), entre
outras.
Nos sete
primeiros meses do ano, o emprego industrial acumulou taxas negativas em 13 dos
14 locais e em 14 dos 18 setores investigados. O principal impacto negativo
também partiu de São Paulo, que mostrou queda de 3,7%. Na análise por setores,
as maiores contribuições negativas vieram de produtos de metal (-6,7%), máquinas
e equipamentos (-5,0%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de
comunicações (-6,7%), entre outros.
Horas pagas
O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria recuou 0,3% sobre junho, a terceira taxa negativa seguida, acumulando nesse período perda de 2,4%. Já em relação a julho de 2013, o indicador recuou 4,2%, a 14ª taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e a mais intensa desde outubro de 2009 (-5,3%). No ano, o índice acumula queda de 3,1%.
O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria recuou 0,3% sobre junho, a terceira taxa negativa seguida, acumulando nesse período perda de 2,4%. Já em relação a julho de 2013, o indicador recuou 4,2%, a 14ª taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e a mais intensa desde outubro de 2009 (-5,3%). No ano, o índice acumula queda de 3,1%.
Folha de
pagamento
Em julho de 2014, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria recuou 2,9% sobre junho, o segundo resultado negativo consecutivo nessa comparação, acumulando no período redução de 5,2%. O destaque ficou com a indústria de transformação e o setor extrativo, ambos com queda de 2,7%, apontaram taxas negativas. Na comparação com julho de 2013, os salários recuaram 3,4%.
Em julho de 2014, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria recuou 2,9% sobre junho, o segundo resultado negativo consecutivo nessa comparação, acumulando no período redução de 5,2%. O destaque ficou com a indústria de transformação e o setor extrativo, ambos com queda de 2,7%, apontaram taxas negativas. Na comparação com julho de 2013, os salários recuaram 3,4%.
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